domingo, 18 de agosto de 2019

A Vida Secreta das Árvores, Peter Wohlleben





Este livro é um must-read que recomendo veementemente, sobretudo com tudo o que está a acontecer nos nossos dias, porque não só se trata de uma importantíssima reflexão sobre como estamos a tratar as árvores e as florestas no seu todo, como também de uma grande chamada de atenção para o uso abusivo dos recursos que as mesmas nos proporcionam. Fiquei fascinada com este relato, embora alguns nomes de fungos e plantas sejam dificies de compreender. O autor dá-nos a conhecer determinados factos sobre as árvores que ignoramos completamente no nosso quotidiano apressado... as árvores parecem-nos imóveis e lentas, mas talvez devêssemos olhar para elas como exemplo e reflectirmos na maneira como nos exigimos enquanto sociedade uma vivência demasiado rápida e talvez beneficiássemos de um ritmo mais tranquilo. Mas esta é apenas a minha conclusão, por isso leiam este livro e tirem as vossas ilações. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Reflexões #33 - Ao Encontro da Compreensão e do Caminho Certo





Há três anos publiquei uma reflexão sobre a Mudança sem ter bem a noção do quanto aquelas palavras que ouvi na palestra da Leila Navarro ficaram a vibrar na minha alma. Na verdade, não voltei a pensar nisso até agora. O que significa que determinadas coisas acontecem quando têm mesmo de acontecer, ou seja foram precisos três anos para eu compreender que tenho realmente o poder de ser feliz!

Agora sei que assistir àquela palestra foi um dos primeiros (senão mesmo o primordial) empurrões do Universo na direcção do meu propósito, algo que descobri há muito tempo, mas que tem sido difícil manifestar nesta sociedade de doidos que força toda a gente a viver a correr e sem tempo para nada... Ups! Lá estou eu a cair nos estereótipos sociais da falta de tempo!

Este ano tem sido de aprendizagem e mudança, e recentemente percebi que ter tempo só depende de cada um de nós, isto é, daquilo a que damos prioridade nas nossas vidas. Da mesma forma compreendi que devemos ser a nossa primeira prioridade, amarmo-nos a nós próprios como somos, pois só assim poderemos estar em harmonia com quem nos rodeia e com o mundo.

Isto implica termos respeito por nós, pelos outros e pela natureza. Parece difícil, mas se todos estivermos dispostos a mudar a forma de encarar a vida, por muito pouco que seja, os outros mudam connosco. Acredito que é um pequeno preço a pagar por um mundo melhor e, por isso, vale a pena tentar. Já dizia Fernando Pessoa:

«Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!»