segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Pedaços de Escrita #70






E foi assim, leve e solta, pelo bosque dentro, rindo e cantando, ao encontro do seu destino. Ele esperava-a na clareira repleta de luz, absorvendo os raios de sol morno que se escoavam pelas copas cerradas das árvores. Aquele seu encontro tão natural e mágico era tão essencial como respirar, mas ainda assim um momento tão efémero como um sonho de Verão. Dançaram ao ritmo da melodia do seu amor, embalados pelo chilrear dos pássaros. À noite olhavam para o céu, confidenciando à lua e sonhando com o seu reencontro espiritual naquele bosque maravilhoso, onde evidenciavam a naturalidade da vida e a magia do amor primordial, a única verdade que vale a pena viver.