quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Pedaços de Escrita #52





Quando falamos em sorte, será cliché considerar um arco-íris um sinal de boa sorte ou será uma mera superstição fantasiosa? Depende daquilo em que se acredita, claro, e, possivelmente são muitos aqueles que crêem tratar-se de uma noção infantil e folclórica. Mas e se houver realmente alguma verdade naquela história de que existe um pote de ouro escondido na ponta do arco-íris? Talvez sim, talvez não, não sei; mas todos acreditamos em qualquer coisa, nem que seja somente que há qualquer força que foge ao nosso entendimento, mesmo que não compartilhemos as mesmas crenças.

É do senso comum que existem certas coisas ou situações que não sabemos nem conseguimos explicar e essas ocorrências estranhas que cruzam o nosso caminho constantemente são apenas desvendadas por quem tem a coragem de acreditar. Além disso, são tantos os pequenos símbolos que usamos como amuletos da sorte... Coincidência, ou não, acabou de passar por mim uma fada montada num unicórnio, na direcção do arco-íris. Provavelmente vai à procura do pote de ouro ou então vai somente encontrar-se com um duende e ser feliz, quem sabe?

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Reflexões #3 - Mudança






Mahatma Gandhi disse um dia: "Sê a mudança que queres ver no mundo"; e, para ser sincera, creio que ele tinha razão ao dizer isto, porque se queremos que o mundo mude, temos de começar por nós próprios. No entanto, não me parece que seja assim tão fácil fazê-lo, ou será que é? A verdade é que há muita coisa a acontecer à nossa volta, pequenos momentos que compõem um momento maior de possível realização, mas como estamos tão focados num sistema que nos consome a atenção e a energia, não nos damos conta de que não vivemos esses momentos na sua plenitude.

Esta semana assisti a uma palestra sobre Talento e Superação, dada por Leila Navarro, que me deixou a pensar que, de facto, não estou a fazer quase nada para atingir os meus objectivos. Ao reflectir nisto apercebi-me de que o meu modo de encarar a vida é um tanto ou quanto pessimista e se realmente quiser chegar a algum lado, tenho de transformar a minha linha de pensamento. Com esta palestra percebi que todos temos o poder de sermos felizes e de realizar os nossos objectivos; para isso basta ter força de vontade e fazermos acontecer.

Para além disso, esta palestra forneceu-me algumas ideias sobre as quais ponderar e que, inexplicavelmente, se adequam muito bem a esta fase da minha vida, sendo que questiono frequentemente qual será o melhor rumo para mim. São "abanões" destes que precisamos de vez em quando para seguirmos caminho e não estagnarmos onde não queremos estar. Assim, aprendi que:

- Pessoas felizes tomam decisões rápidas e conscientes;
- Ao aprendermos, mudamos algo em nós e criamos uma nova realidade;
- Devemos agradecer e agarrar as oportunidades que a vida nos dá;
- Temos de mudar paradigmas mentais como "Eu e tu", em vez de "Eu ou tu";
- Ser inteiro significa criarmos a nossa própria realidade;
- Temos de ser receptivos a novas ideias, ou seja, manter a "caixa" aberta;
- Devemos procurar perspectivar os problemas distanciando-nos dos mesmos;
- Devemos procurar praticar o minimalismo;
- São as pessoas que fazem a diferença, dando e recebendo na mesma medida;
- Entendermos e respeitarmo-nos como únicos significa respeitar o outro;
- Sonhar é importante, porque nos dá um sentido maior na vida pelo qual lutar;
- O nosso rumo implica fazer escolhas e ser responsável por essas escolhas;
- Devemos ter em conta qual a relevância daquilo que fazemos para nós próprios;
- Devemos esperar o inesperado - agir e pensar como se tudo fosse uma estreia na nossa vida;
- E que Nada Muda se Eu Não Mudar, ou seja, temos de fazer acontecer!