terça-feira, 23 de abril de 2019

Dia Mundial do Livro 2019





Olá caros leitores! Hoje celebra-se mais um Dia Mundial do Livro e como não quero deixar passar este dia em branco, venho mais uma vez apelar para que apoiem autores portugueses, nomeadamente aqueles que, como eu, estão a dar os primeiros passos na sua carreira literária. Para estes autores é muito importante ver o seu trabalho valorizado; e como é que vocês podem fazer isso? Comprando e lendo os livros desses autores! 

E precisamente a pensar nisso, decidi fazer uma promoção do meu livro Este Mundo e o Outro que entre hoje e dia 30 de Abril estará com 20% de desconto! Para encomendar, basta enviar um email para o endereço disponível no meu perfil ou uma mensagem privada na página de Facebook do blogue. Por isso, não percam a oportunidade de adquirir o vosso exemplar autografado e com direito ao respectivo marcador. Se não são fãs de poesia, podem sempre oferecer a alguém que conhecem. 

Por favor, não deixem passar em branco um dia que celebra o que a nossa cultura tem de melhor. Boas Leituras!

domingo, 21 de abril de 2019

Romeu e Julieta, Shakespeare





Finalmente tive oportunidade de ler esta obra na língua original e não é por acaso que a crítica literária a considera uma das obras-primas de Shakespeare. A história trágica de Romeo and Juliet fala-nos de um amor verdadeiro nascido no meu do ódio secular entre duas famílias abastadas oriundas da cidade italiana de Verona. É também com base nessa quezília familiar que surgem os equívocos responsáveis pela tragédia final. Apesar de ambos os protagonistas serem muito novos, a linguagem rica e elaborada usada pelo autor apresenta-nos um casal apaixonado bastante maduro e convicto dos seus sentimentos, pelos quais concretiza a ideia de morrer por amor. Ironicamente, o seu perecimento traduz-se na bandeira de paz entre as duas famílias.

sábado, 20 de abril de 2019

Pedaços de Escrita #67





Não é fácil largar tudo e ir, mas por vezes tem que ser assim: cortar as amarras do que foi para poder ser de novo. Não é fácil dizer adeus, mas é necessário para poder avançar. E quando a alma avança, tudo o resto fluí, não é verdade?

Mas então de que vale gostar de algo ou alguém, se tudo o que nos resta são as memórias? Ninguém vive de memórias! Não, mas são elas que fazem de nós quem somos, que nos indicam que valeu a pena ter vivido aquele momento.

Não é fácil voar nas próprias asas nem crer na própria força, quando se é prisioneiro do medo... Não é fácil dizer adeus, a palavra cruel que põe fim a algo a que nos acomodámos e esperamos que nunca acabe! Mas a Vida é assim, está em constante movimento e senão a acompanhamos na mudança, ficamos presos ao passado que deixou de existir...

E se a mudança parece inaceitável, não viver no tempo certo é completamente incompreensível! Por isso, venha o que vier, tenhamos a certeza de que vivemos tanto quanto podemos sem arrependimentos.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Much Ado About Nothing, Shakespeare





Do pouco que já li da obra de Shakespeare, esta comédia foi o trabalho que mais gostei. Baseada numa série de equívocos relacionados com os encontros e desencontros de um jovem casal e a descrença e interesse de outro, que parecem terminar em tragédia, é leve, fácil de ler e muito engraçada, para além de ter sido trabalhada com a mestria inigualável de um dos grandes dramaturgos do século XVI. Apesar de pouco conhecida, Much Ado About Nothing (Muito Barulho Por Nada) é rica em linguagem poética e em gargalhadas. Vale mesmo a pena ler.

Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco





Pensava que já tinha escrito a opinião sobre este livro, mas parece que não. Esta obra de Camilo Castelo Branco prima pelo exagero romântico, também conhecido como ultra-romantismo, ou seja leva ao extremo a ideia de «morrer por amor», num excesso tão grande que provoca o riso. Fez parte do programa curricular da disciplina de Literatura Portuguesa no meu 11º ano e foi das obras que mais gostei de toda a disciplina. Para além disso, foi o meu objecto de estudo para o projecto do portefólio desse ano. A história é inspirada na obra de Shakespeare, Romeu e Julieta (que estou a ler de momento e em inglês), numa versão bem portuguesa e quase tão dramática, tornando-se um clássico que não deixa ninguém indiferente e que ninguém deveria deixar de ler.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Reflexões #30 - A Minha Relação com a Escrita!





Posso afirmar que a minha relação com a escrita vem de longe e começou cedo. É a mais pura das verdades. Esta ligação com a palavra escrita derivou da minha ainda mais antiga queda para a leitura. Aconteceu com um intervalo com cerca de três anos, sendo que descobri os livros aos oito e a escrita aos onze anos. Desde então fui lendo e escrevendo sempre cada vez mais.

Efectivamente, hoje a minha escrita é muito mais madura, tendo sido alimentada e enriquecida durante aos pela prática e pelo acumular de vocabulário. Posso dizer que quem me conhece bem sabe que não passo sem um caderno e que sou capaz de escrever horas a fio, sem olhar para o relógio uma única vez.

Contudo, o processo criativo não é fácil e, por vezes, a falta de ideias, de palavras ou de inspiração torna-se frustrante. Sempre ouvi dizer que escrever tem mais que ver com trabalho árduo do que com inspiração, mas, embora seja verdade, cada um vive a escrita de maneira diferente. Comigo acontece sempre repentinamente, num ciclo quase vicioso e frequentemente nas alturas menos propícias, isto é, quando tenho mais responsabilidades. Raramente me consigo conter de pegar na caneta e passar tudo para o papel, porque mais do que um hábito, é uma paixão viciosa que faz de mim quem sou.

Por conseguinte, devo dizer que esta minha relação com a escrita é algo evolutivo e em constante crescimento, pois quanto mais leio e enriqueço o meu vocabulário, mais escrevo e mais quero fazê-lo. No entanto, creio que este dom da palavra escrita acarreta uma grande responsabilidade, uma vez que as palavras têm um grande poder transformador, quando usadas no momento certo. Quanto mais não seja porque é através da palavra escrita que se compõem todo o tipo de estórias, mesmo que estas se destinem ao palco do teatro ou ao cinema.

E este sim, é o derradeiro motivo porque escrevo: para criar estórias que inspirem quem me rodeia e o mundo inteiro e como forma de contrariar perspectivas erradas sobre os escritores, sobretudo mulheres escritoras.

sábado, 6 de abril de 2019

A Livraria dos Finais Felizes, Katarina Bivald





É sempre bom experimentar novos autores, porque acabamos sempre por descobrir novos interesses e, por isso, tenho lido algumas estórias sobre livrarias, livreiros e livros. Desta vez foi um a autora sueca Katarina Bivald. e o que mais me chamou à atenção neste livro foi o facto de me identificar muito com a protagonista em termos de personalidade. Apesar de haver algumas gralhas de revisão, o romance está bem construído, é fácil de ler e aborda uma perspectiva interessante sobre o destino e o poder dos livros conjugados com a realidade, o que faz com que a estreia da autora seja bem conseguida. Gostei muito e recomendo; fico a aguardar novas surpresas da autora - será que está para breve?