Olá! Bem sei que tenho andado ausente e que é em cima da hora, mas aproxima-se mais uma edição da Feira do Livro de Lisboa, no sítio do costume. Este ano a feira decorre entre 1 e 18 de Junho e ao que parece, está ainda maior e melhor. Vamos ter mais autores, mais editoras, mais livros, mais feira do livro para um início de Verão em grande. Afinal, trata-se da 87ª edição deste evento literário tão especial. Da minha parte, sei que quero muito passar por lá, mas ainda não sei quando. Fiquem atentos ao blog!
sábado, 20 de maio de 2017
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Pedaços de Escrita #56
Depois do calor inesperado e despropositado, veio aquela chuvada fria, carregada de nuvens sombrias e de mau augúrio. Desceu a temperatura abruptamente, desnorteando o termóstato biológico de toda a gente: ora se sente calor, ora se sente frio! É uma doidice pegada quando a chuva chega na altura errada, dando aso a um ininterrupto chove, faz sol, chove, faz sol, sem lógica nenhuma.
Já nada é certo como antigamente: o frio no Inverno, o ameno na Primavera e no Outono e o calor no Verão. O que aconteceu ao tempo para andar todo trocado? São as incongruências da nossa era, as consequências das más decisões e das trafulhices que os ricos e poderosos fazem, apenas para se tornarem mais ricos e poderosos, ao invés de empreenderem esforços conjuntos na preservação do equilíbrio natural, tão essencial à coexistência entre o Homem e a Natureza.
As boas acções são cada vez mais raras, conforme aumenta o egocentrismo e o narcisismo. A juventude de hoje já não se contenta com a simplicidade que o mundo tem para oferecer e complica a felicidade ao desejar igualar os seus pares, em vez de abraçar a diferença. O que se passa com as famílias e as escolas, cujos princípios parecem desmoronar-se? Anda tudo às avessas e já ninguém conversa sem ser através da tecnologia, demasiado acessível e evolutiva, mesmo nociva! Afinal, o que se passa com o mundo em geral e com as pessoas em particular, que já não sabem apreciar a beleza das pequenas coisas que lhes surgem diante dos olhos? Será desejar demais que nos tratemos como iguais, sem medos e sem constrangimentos?
Deixemo-nos de palavras não cumpridas e de utopias, mudemos as regras agora, porque está na hora de fazer o que manda o coração! Chega de infantilidades e cobardias, há que ter coragem de ser feliz e de o ser hoje, agora, neste momento, porque o passado já foi, não o podemos mudar, mas o futuro incerto só depende dos passos que damos no presente.
Reflexões #8 - Tentar, Falhar, Tentar, Conseguir
Quantas e quantas vezes nos apercebemos que todos os dias travamos uma constante luta de vontades que perdemos sempre? Quantas e quantas vezes nos dizem que os falhanços fazem parte da vida e só nos fortalecem? E quantas e quantas vezes insistimos no mesmo caminho?
Ou seja, imbuem-nos a noção de que o que importa é o gesto de tentar, ou ir tentando, melhor dizendo, até alcançarmos o objectivo pretendido. No fundo, transmitem-nos a ideia de que aquilo que nos estiver destinado há-de surgir na nossa vida mais cedo ou mais tarde. Porém, ter fé ou acreditar neste género de perspectiva, ou forma de pensar, não é assim tão fácil para quem tem tendência a cair no pessimismo e na autocomiseração. Estes são dois aspectos que ainda estou a tentar resolver para ser mais feliz, tal como aprender a relativizar.
É um ciclo vicioso difícil de quebrar, mas que se torna minimamente suportável devido à existência daquela vozinha insistente que me impede de desistir dos meus sonhos. É por essa razão que o pequeno poema que escrevi há poucos dias talvez seja o último da minha antologia poética: porque me cansei de ficar calada, porque quero que o mundo oiça o que tenho a dizer, uma vez por todas! E depois seja como a providencia determinar, porque pelo menos tentei.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Filhos do Vento e do Mar, Sandra Carvalho
Eis que, três desesperantes anos depois, surge a tão aguardada continuação de O Olhar do Açor; mais posso dizer que o desenlace vem no seu encalço dentro de um mês! É completamente impossível resistir e ficar indiferente à escrita de Sandra Carvalho e este volume, carregado de atribulações, revelações, mal-entendidos, narra a viagem na qual, em parte, Leonor e Guida se vêem forçadas a embarcar para sobreviver. É então que Leonor descobre capacidades que desconhecia, à medida que descobre que, de certo modo, a sua história se entrelaça com a dos piratas que tanta aversão lhe causavam, tornando-se mais forte ao abraçar o legado paterno; ao passo que Guida se torna medrosa e cautelosa demais, tornando quase excessivo o seu ensejo de proteger a amiga. Agora que a verdade foi revelada, o que será que irá acontecer antes do fim da viagem? Tomara que a providência do destino não se engane e o próximo volume leve esta história a bom porto!
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