segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Escrita Curativa: O Poder da Escrita na Transformação Pessoal, Ana Mafalda Damião





Ainda não cheguei ao fim, mas este livro tem sido uma mais-valia na minha jornada de auto-conhecimento, ajudando-me a resolver algumas questões interiores e a avaliar melhor determinadas situações e atitudes. Como sou apaixonada por escrita e acredito que escrever me salvou na adolescência, não podia deixar de experimentar esta terapia natural tão enriquecedora. Confesso que há exercícios mais difíceis e complexos que outros, por isso, sim ainda não curei todas as feridas, mas acho que estou no bom caminho, porque tenho encontrado as ferramentas certas. Por isso creio ser uma excelente forma de começar quando não se sabe por onde começar. Atrevam-se a arriscar e surpreendam-se!

Rituais com Cristais, Naha Armády





Para quem ainda não sabe, devia ter uns dez ou onze anos quando os cristais me chamaram à atenção pela primeira vez, mas sem a maturidade e orientação certas para os entender, acabei por deixar esse interesse de lado. Agora, recuperei o fascínio por estes seres encantadores e quis saber mais sobre este mundo e como usar os cristais na minha vida. Na verdade, este processo foi bastante natural para mim e senti necessidade de aprender mais; daí ter surgido este livro na minha lista de leitura. Ordenado em partes e diferenciando as utilizações dos cristais, este livro reúne informação sobre cerca de 100 cristais e como utilizá-los, bem como, rituais para usar em diversas situações quotidianas. Contudo, sinto que ainda tenho muito a aprender sobre eles e nada melhor do que manuseá-los e experimentar a sua energia. Se por aí também são fãs destes pequenos pedaços de magia, então leiam este livro; juro que vale a pena!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Reflexões #35 - Deixar ir, deixar fluir, deixar acontecer!





E estamos de volta ao fim... ou será ao início? Não sei dizer porquê, mas esta altura do ano entre uma coisa e outra sempre me confundiu, como se fosse uma experiência fora do tempo... Mas conjecturas à parte, a verdade é que entre uma separação, um casamento e «uma-corrida-louca-contra-o-tempo» para encontrar um trabalho, este foi um ano cheio de peripécias, aprendizagem e muito cansativo.

Às vezes temos de nos perder para nos voltarmos a encontrar e quando nos estatelamos de frente com a verdade, só há uma opção: aceitar, acreditar e seguir em frente, por muito custe, por muito que doa, por muito difícil que seja; no fim, a conquista do amor-próprio faz valer a pena. Agora estou numa relação comigo própria, onde sou fiel à minha essência, e amo-me cada vez mais.

Nestes últimos meses descobri que a felicidade se constrói com a celebração das pequenas coisas, dos momentos, das partilhas, das experiências e não com a acumulação de coisas, ou seja, sendo e não tendo!

Não vou dizer que estou pronta a perdoar, mas vou seguir em frente o melhor que puder, vou curar a minha alma e deixar fluir a minha energia com a ajuda do Universo. Acredito que a mudança que preciso já está a acontecer (pelo menos começo a ver os primeiros sinais), mas sem querer criar demasiadas expectativas, espero construir um 2020 que faça história na minha estória!

Feliz Natal!

sábado, 30 de novembro de 2019

A Noite do Caçador, Sandra Carvalho





Depois de três meses de espera, ei-lo, lido numa semana, o novo romance fantástico da Sandra Carvalho e como acontece com todos os livros da autora é impossível pousar o livro! Apesar de ser um romance independente, contém o mesmo fascínio de todos os livros anteriores, para além disso, decorre no universo da Saga das Pedras Mágicas, numa linha de tempo anterior à mesma. Confesso que, embora a própria autora tenha aludido a essa hipótese, não estava à espera de regressar às intrigadas dos feiticeiros tão cedo; o certo é que resultou em mais um livro fascinante! São quase 400 páginas de emoção e antecipação pelo que acontecerá a seguir, uma narrativa forte e fluída como é hábito da autora, na qual o protagonista vai superando os reveses de cabeça erguida até enfrentar o seu destino. Mal posso esperar para saber o que se seguirá! 

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Reflexões #34 - A Beleza Universal de Ser





Os últimos meses têm sido de mudança e aprendizagem constante. Não, ainda não cheguei onde quero estar, mas estou a trabalhar para isso. Aprendi recentemente que sou a única responsável por criar a minha realidade e, se assim é, sou capaz de criar a abundância de que preciso, seja amor, amizade ou realização, porque o mais importante não é aquilo que temos, mas sim aquilo que somos. 

Por isso, eu vou ser eu própria, na minha versão mais autêntica, vou quebrar crenças e padrões, vou ser livre! Porque somente se vivermos a nossa liberdade, podemos ser felizes na plenitude da vida.

Contudo, esta possibilidade vai depender de muita disciplina e força de vontade para pôr em prática tudo o que tenho aprendido, nomeadamente perdoar e deixar o passado para trás. por muita força de vontade que tenha, há sempre algo que me trava: medo, dúvida, insegurança... Apesar de tudo, aquela vozinha insistente que me impulsiona a fazer o que gosto está a tornar-se mais forte e impossível de resistir. E na impossibilidade de prever o que me espera até ao final do ano, eu escolho confiar no Universo e dedicar-me a procurar a Beleza Universal de Ser!

Vida de Sucesso, Eduardo Ramadas da Silva







Creio que por esta altura já repararam que as minhas leituras este ano têm sido centradas no desenvolvimento pessoal. Ao contrário dos anteriores, este livro não foi escolhido por mim, ou seja, não fazia parte dos planos; foi a minha mãe quem mo deu. Inicialmente, fiquei um pouco céptica, não só porque auto-conhecimento e auto-ajuda são conceitos diferentes, mas também porque o autor é um psicólogo. No entanto, surpreendeu-me bastante e tocou muitas campainhas na minha cabeça. Há alguns aspectos com os quais não concordo, mas gostei. Eduardo Ramadas da Silva apresenta exemplos práticos e estratégias de uma forma concisa e aberta, num diálogo muito franco para com o leitor. E ao colocar a sua genuinidade no que escreveu, fez deste livro mais uma ferramenta essencial para a descoberta de si próprio de cada um.
Curiosos? Leiam este livro e boas jornadas!

domingo, 17 de novembro de 2019

Ho'oponopono Universal, Juliana De' Carli





A minha jornada de auto-conhecimento despertou-me o interesse para novas leituras. Como tal, nas minhas deambulações literárias deparei com este livro sobre o Ho'oponopono, uma técnica havaiana milenar que tem vindo a ser divulgada pouco a pouco. Abordada de uma forma clara, concisa e prática por Juliana de' Carli, este método é mais uma ferramenta que vem enriquecer a panóplia de lições que tenho aprendido este ano. Confesso que ainda não a experimentei, mas em breve começarei a pôr tudo em prática. É fascinante perceber como aqueles pequenos gestos que ficaram adormecidos na memórias dos povos ancestrais nos podem ser tão úteis, sobretudo agora que cada vez mais pessoas procuram reconectar-se com a sua essência e com a Natureza. Seja por este motivo, seja por mera curiosidade, recomendo a leitura deste livro.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

2º Aniversário do livro Este Mundo e o Outro!





Olá caros leitores! Curiosos para saber a que me referia nas últimas publicações?

Ao 2º aniversário do lançamento do Este Mundo e o Outro! Sim, é verdade, o meu pequeno projecto poético foi dado a conhecer ao mundo no dia 16 de Setembro de 2017, mas apesar de toda a importância que este marco teve na minha vida, o meu trabalho literário tem um longo caminho a percorrer. Tem sido difícil, mas quando se faz por gosto, não se desiste!

Contra factos não há argumentos e só vocês, leitores, podem contribuir para esse crescimento vocacional! Por isso, porque quero partilhar este meu amor pela literatura convosco e sei que actualmente não é nada fácil adquirir livros novos, pensei em algo especial:

Para comemorar o segundo aniversário do meu livrinho, o mesmo vai estar em promoção, com 20% de desconto*, até dia 16 de Novembro! Ou seja, têm dois meses para agarrar o vosso exemplar autografado e com direito a marcador!

Para encomendar basta mandar um email para escritora.oficial@sapo.pt. Espero que considerem esta oportunidade com carinho! Bem-hajam e boas leituras!

*limitado ao stock de autora existente

domingo, 18 de agosto de 2019

A Vida Secreta das Árvores, Peter Wohlleben





Este livro é um must-read que recomendo veementemente, sobretudo com tudo o que está a acontecer nos nossos dias, porque não só se trata de uma importantíssima reflexão sobre como estamos a tratar as árvores e as florestas no seu todo, como também de uma grande chamada de atenção para o uso abusivo dos recursos que as mesmas nos proporcionam. Fiquei fascinada com este relato, embora alguns nomes de fungos e plantas sejam dificies de compreender. O autor dá-nos a conhecer determinados factos sobre as árvores que ignoramos completamente no nosso quotidiano apressado... as árvores parecem-nos imóveis e lentas, mas talvez devêssemos olhar para elas como exemplo e reflectirmos na maneira como nos exigimos enquanto sociedade uma vivência demasiado rápida e talvez beneficiássemos de um ritmo mais tranquilo. Mas esta é apenas a minha conclusão, por isso leiam este livro e tirem as vossas ilações. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Reflexões #33 - Ao Encontro da Compreensão e do Caminho Certo





Há três anos publiquei uma reflexão sobre a Mudança sem ter bem a noção do quanto aquelas palavras que ouvi na palestra da Leila Navarro ficaram a vibrar na minha alma. Na verdade, não voltei a pensar nisso até agora. O que significa que determinadas coisas acontecem quando têm mesmo de acontecer, ou seja foram precisos três anos para eu compreender que tenho realmente o poder de ser feliz!

Agora sei que assistir àquela palestra foi um dos primeiros (senão mesmo o primordial) empurrões do Universo na direcção do meu propósito, algo que descobri há muito tempo, mas que tem sido difícil manifestar nesta sociedade de doidos que força toda a gente a viver a correr e sem tempo para nada... Ups! Lá estou eu a cair nos estereótipos sociais da falta de tempo!

Este ano tem sido de aprendizagem e mudança, e recentemente percebi que ter tempo só depende de cada um de nós, isto é, daquilo a que damos prioridade nas nossas vidas. Da mesma forma compreendi que devemos ser a nossa primeira prioridade, amarmo-nos a nós próprios como somos, pois só assim poderemos estar em harmonia com quem nos rodeia e com o mundo.

Isto implica termos respeito por nós, pelos outros e pela natureza. Parece difícil, mas se todos estivermos dispostos a mudar a forma de encarar a vida, por muito pouco que seja, os outros mudam connosco. Acredito que é um pequeno preço a pagar por um mundo melhor e, por isso, vale a pena tentar. Já dizia Fernando Pessoa:

«Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!»

terça-feira, 23 de julho de 2019

O Ano da Dançarina, Carla M. Soares




 
Estou habituada a ter que esperar algum tempo até ter a possibilidade de adquirir determinados livros e acontece quase sempre com os da Carla M. Soares, mas posso garantir-vos de que a espera compensou, porque a leitura deste livro foi incomparável. Não só nos transporta para a realidade amarga do ano de 1918, através dos factos históricos, como nos traz a perseverança de uma família que teve a coragem de enfrentar o medo, a dor e a perda para viver de forma completa. A Primeira Grande Guerra foi um dos grandes eventos, senão mesmo o maior de todos, que marcaram o rumo da História mundial de forma irreparável, e quer queiramos quer não, houve demasiados factos que foram negligenciados e esquecidos, deixados fora dos manuais escolares e perdidos na memória do povo. No entanto, esta autora mostra-nos, com a sua escrita sempre tão cativante, que por mais pequeno que seja, existe sempre um leve rumor de esperança, pronto a romper o véu do desespero, se soubermos para onde olhar e que devemos estar gratos, todos os dias, por termos (ainda) acesso a água e medicamentos, a condições de vida que muita gente, há pouco mais de cem anos, não tinha.

domingo, 7 de julho de 2019

Simplica a tua Vida, Rute Caldeira





Terminei a leitura deste livro há minutos e ainda estou num rodopio de «Uau, será mesmo assim? Será mesmo possível sentir com tanta intensidade?», ou seja deixou-me completamente atordoada. Não sei se será assim tão simples DESCOMPLICAR como a Rute diz, mas acredito que valha a pena tentar, uma vez que me encontro a trabalhar a auto-descoberta há já algum tempo; daí que esta leitura tenha feito todo o sentido, porque foi muito esclarecedor! E vocês, já alguma vez se sentiram perdidos? O que fizeram para encontrar o rumo? A verdade é que só cada um de nós pode responder às próprias dúvidas, seja de que maneira for. Se estão a passar ou passaram por alguma crise pessoal aconselho-vos a lerem este livro; espero que seja tão esclarecedor para vocês como foi para mim.
Boas Leituras! 

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Reflexões #32 - Os Livros são Importantes Porque...





No outro dia li um artigo no jornal Sol online que me deixou a pensar, mas que também vai muito de encontro àquilo que penso sobre os livros. O dito artigo questionava o facto de a Feira do Livro de Lisboa ser ou não um evento trendy. A autora é bastante assertiva ao dizer que o livro merece recuperar o lugar de destaque que já teve na nossa cultura e eu concordo, porque para mim a cultura, nomeadamente a literatura, é um pilar fundamental da nossa vida enquanto pessoas, mas também porque acredito plenamente no poder da palavra escrita.

Por outro lado, hoje li um artigo no Expresso online que, com base num inquérito sobre hábitos culturais, concluiu que a maioria das pessoas, sobretudo as camadas mais jovens, quase «não consome» cultura. Para mim é uma realidade frustrante e, por isso, afirmo que temos de a contrariar com os meios de que dispomos, basta começar por passar o exemplo às crianças da família (quando as há / houver) ou nas escolas. Desta forma relembro que: 

Ler é importante, porque é na divulgação de ideias que começa a verdadeira transformação! 
Ler é o caminho para a Revolução Cultural!

Em suma, é de facto muito triste constatar que grande parte das sociedades está a «embrutecer» por causa dos ecrãs, desapreciando actividades intelectuais como ler, assistir a peças de teatro ou exposições, visitar monumentos ou museus, etc. Ou seja, desperdiçam o seu tempo a alimentar o ego (que só quer cada vez mais) em vez de nutrir a alma (que quer evoluir) e, eventualmente, permanecem na inércia e na ignorância. Pois eu vou continuar a lutar pelos livros da melhor forma que puder e só posso esperar que alguns de vocês, senão todos, se juntem a mim.

domingo, 30 de junho de 2019

Pedaços de Escrita #69






Ali, no meio daquele pinhal meio escondido, conseguia finalmente respirar. De vez em quando, o vento trazia-lhe o cheiro do mar, que se ouvia ao longe num leve murmúrio. Juntava-se-lhe o chilrear dos pássaros e o zumbido dos insectos azafamados na tarde de Verão. Ali, onde tudo parecia isolado no tempo e no espaço, conseguia conectar-se intimamente com o divino da sua humanidade e da Natureza. Ali, tudo era descoberta e cura; ali era possível enfrentar os medos sem julgamentos e evoluir de forma natural... Naquele momento, tudo voltava a ser magia, encanto, alegria e leveza. Os sentimentos tornaram-se mais puros e definidos, o ego calou-se e a alma reverberou em todo o seu esplendor, pois ali onde não existiam barreiras, bastava simplesmente ser.

domingo, 16 de junho de 2019

A Queda de Um Anjo, Camilo Castelo Branco





Embora escrito no mesmo estilo de novela, este livro é muito diferente de Amor de Perdição, já antes mencionado no blogue, pois narra a questão do adultério influenciado pela diferença de costumes entre a província e a cidade e pela ausência prolongada. O protagonista vai-se desinteressando gradualmente daquilo que conheceu toda a vida e sobretudo da mulher, por quem nunca nutriu senão alguma estima e respeito. No fundo, o autor insiste na ideia de que o casamento não passa de um contrato, muitas vezes desafiados por paixões súbitas e tardias, que incorrem no risco de destruir os lares mais sólidos. Ainda assim, aquilo que começa por parecer um romance maçudo e pesado, revela ser curioso e um tudo-nada engraçado. Camilo Castelo Branco é dos poucos autores clássicos que leio e recomendo, quando mais não seja pela riqueza do vocabulário! 

sábado, 15 de junho de 2019

Visita à Feira do Livro 2019!





Ir à Feira do Livro de Lisboa já se tornou no meu ritual anual e, à semelhança do ano passado, a minha visita foi repartida. 

No Domingo passado voltei a estar com a Sandra Carvalho, desta vez para falar sobre As Crónicas da Terra e do Mar (cujo primeiro volume, O Olhar do Açor, levei para pedir autógrafo), e adquiri A Vida Secreta das Árvores, de Peter Wolleben.




Voltei à feira a meio da semana para aproveitar a Hora H, mas também para conhecer algumas das novas editoras que participaram este ano e ainda estive com uma amiga! A Feira está, de facto, grande e diversificada, mas pareceu-me ter menos gente durante a semana; talvez por ser a segunda semana de feira e tenho por hábito ir logo na primeira. Seja como for trouxe alguns tesouros comigo:

O Ano da Dançarina, Carla M. Soares

Simplifica a Tua Vida, Rute Caldeira

Escrita Curativa: O Poder da Escrita na Transformação Pessoal, Ana Mafalda Damião



Como vêem, vou andar ocupada (e ainda bem!), não só com as leituras, mas também com a escrita, por isso fiquem atentos. Por ora, desejo-vos um óptimo Verão repleto de leituras!

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Pedaços de Escrita #68





Disseste-me para ir e eu fui. Fui ao mais íntimo de mim para ser pelos dois. Fui tudo e nada, fui fogo e água. Esgotei-me... esgotei-me no meu ser, a minha luz apagou-se, porque tu quiseste que eu fosse e eu fui mais do que tinha para dar. E na ânsia de dar deixei de ser, deixei de estar presente, desapareci, enfim, de mim... Porque tu não soubeste ser para ti aquilo que precisavas, então eu fui... 

Fui o mais longe que o sentimento permitiu e perdi-me de mim, a minha luz extinguiu-se e a alma silenciou-se até que o coração disse «basta!», impôs-se na escolha de me libertar para poder sarar e ser feliz, descobrir que afinal sou tudo o que preciso em mim e no mundo, que o amor deve ser maior do que era entre nós. 

A alma ferida agora respira em paz, reacende a luz que aquece e ilumina o propósito que em mim se escondia e que de mim brotará como a água primeira da nascente sagrada. Porque o que fui, já não sou, porque o que sou, já não serei, porque o que serei, é infinito!

quinta-feira, 23 de maio de 2019

89ª Feira do Livro de Lisboa!





Olá a todos! Vem aí mais uma Feira do Livro e a maior de todas até agora, segundo a Time Out Lisboa, com mais participantes e mais pavilhões. Como sempre, a organização da Feira quer proporcionar a melhor experiência a todos os visitantes e, por isso,  para além do programa excelente programa cultural irá disponibilizar pontos de carregamento de telemóvel, um lounge e cadeiras de rodas e andarilhos para facilitar a mobilidade de quem precisar. Passem por lá e cultivem hábitos de leitura, seja em vocês seja nos mais novos, porque a leitura é uma componente muito importante no desenvolvimento de qualquer ser humano. Boas leituras!

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Reflexões #31 - Viver em paz com as nossas escolhas.





Tudo ou quase tudo aquilo que acontece nas nossas vidas tem que ver com as nossas escolhas, quer na nossa vida pessoal, quer na nossa vida profissional. Algumas dessas escolhas são difíceis, mas têm de ser feitas para bem da nossa sanidade mental.

O mês passado tive de tomar uma dessas decisões significativas e escolhi fazer de mim a minha prioridade perante tudo o resto, pois só assim poderei estar bem nas minhas relações com os outros. Isto par vos dizer que, por vezes, a coragem vem da necessidade de deixar ir o que já não nos serve de modo a criar espaço para algo melhor e que nos impulsione ao encontro dos nossos sonhos.

Em suma, creio que só podemos viver em paz com as nossas escolhas se as assumir-mos de plena consciência e foi o que eu fiz: terminei uma relação de anos, porque a mesma já não me trazia nada construtivo para a minha evolução. Pelo contrário, tornou-se uma das razões que me estavam a fazer sentir estagnada e deixou-me emocionalmente esgotada.

Para mim ter esta consciência faz parte do amadurecimento. Infelizmente, há muitas pessoas que não se apercebem de que mesmo ao agir inconscientemente estão a fazer uma escolha e que essas são as que magoam mais. Acresce ainda o facto de que não escolher também é uma escolha. Por isso, sempre que tiverem de optar entre dois caminhos, pesem bem todas as consequências e façam a vossa escolha com a certeza de que conseguem viver em paz com a mesma.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Guia Completo dos Chacras, Anodea Judith






O meu interesse pela espiritualidade já não é de agora, mas somente neste momento da minha vida recebi o "empurrãozinho" que precisava para explorar melhor esta minha faceta. E por essa razão não podia faltar um livro sobre chacras: os sete centros energéticos que gerem a nossa vida e parte da nossa personalidade. Porque na verdade também somos feitos de energia, simplesmente nem sempre a sabemos canalizar de forma produtiva e este livro ajudou-me a perceber melhor onde podem estar os meus bloqueios. A autora apresenta-nos cada um dos chacras em capítulos individuais, acompanhando a explicação de exercícios práticos para trabalhar tanto cada chacra, como todo o conjunto. É deveras entusiasmante e mal posso esperar para pôr em práctica o que aprendi com este livro. Aconselho vivamente, mesmo que não simpatizem muito com as filosofias mais orientais. Boas leituras!

terça-feira, 23 de abril de 2019

Dia Mundial do Livro 2019





Olá caros leitores! Hoje celebra-se mais um Dia Mundial do Livro e como não quero deixar passar este dia em branco, venho mais uma vez apelar para que apoiem autores portugueses, nomeadamente aqueles que, como eu, estão a dar os primeiros passos na sua carreira literária. Para estes autores é muito importante ver o seu trabalho valorizado; e como é que vocês podem fazer isso? Comprando e lendo os livros desses autores! 

E precisamente a pensar nisso, decidi fazer uma promoção do meu livro Este Mundo e o Outro que entre hoje e dia 30 de Abril estará com 20% de desconto! Para encomendar, basta enviar um email para o endereço disponível no meu perfil ou uma mensagem privada na página de Facebook do blogue. Por isso, não percam a oportunidade de adquirir o vosso exemplar autografado e com direito ao respectivo marcador. Se não são fãs de poesia, podem sempre oferecer a alguém que conhecem. 

Por favor, não deixem passar em branco um dia que celebra o que a nossa cultura tem de melhor. Boas Leituras!

domingo, 21 de abril de 2019

Romeu e Julieta, Shakespeare





Finalmente tive oportunidade de ler esta obra na língua original e não é por acaso que a crítica literária a considera uma das obras-primas de Shakespeare. A história trágica de Romeo and Juliet fala-nos de um amor verdadeiro nascido no meu do ódio secular entre duas famílias abastadas oriundas da cidade italiana de Verona. É também com base nessa quezília familiar que surgem os equívocos responsáveis pela tragédia final. Apesar de ambos os protagonistas serem muito novos, a linguagem rica e elaborada usada pelo autor apresenta-nos um casal apaixonado bastante maduro e convicto dos seus sentimentos, pelos quais concretiza a ideia de morrer por amor. Ironicamente, o seu perecimento traduz-se na bandeira de paz entre as duas famílias.

sábado, 20 de abril de 2019

Pedaços de Escrita #67





Não é fácil largar tudo e ir, mas por vezes tem que ser assim: cortar as amarras do que foi para poder ser de novo. Não é fácil dizer adeus, mas é necessário para poder avançar. E quando a alma avança, tudo o resto fluí, não é verdade?

Mas então de que vale gostar de algo ou alguém, se tudo o que nos resta são as memórias? Ninguém vive de memórias! Não, mas são elas que fazem de nós quem somos, que nos indicam que valeu a pena ter vivido aquele momento.

Não é fácil voar nas próprias asas nem crer na própria força, quando se é prisioneiro do medo... Não é fácil dizer adeus, a palavra cruel que põe fim a algo a que nos acomodámos e esperamos que nunca acabe! Mas a Vida é assim, está em constante movimento e senão a acompanhamos na mudança, ficamos presos ao passado que deixou de existir...

E se a mudança parece inaceitável, não viver no tempo certo é completamente incompreensível! Por isso, venha o que vier, tenhamos a certeza de que vivemos tanto quanto podemos sem arrependimentos.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Much Ado About Nothing, Shakespeare





Do pouco que já li da obra de Shakespeare, esta comédia foi o trabalho que mais gostei. Baseada numa série de equívocos relacionados com os encontros e desencontros de um jovem casal e a descrença e interesse de outro, que parecem terminar em tragédia, é leve, fácil de ler e muito engraçada, para além de ter sido trabalhada com a mestria inigualável de um dos grandes dramaturgos do século XVI. Apesar de pouco conhecida, Much Ado About Nothing (Muito Barulho Por Nada) é rica em linguagem poética e em gargalhadas. Vale mesmo a pena ler.

Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco





Pensava que já tinha escrito a opinião sobre este livro, mas parece que não. Esta obra de Camilo Castelo Branco prima pelo exagero romântico, também conhecido como ultra-romantismo, ou seja leva ao extremo a ideia de «morrer por amor», num excesso tão grande que provoca o riso. Fez parte do programa curricular da disciplina de Literatura Portuguesa no meu 11º ano e foi das obras que mais gostei de toda a disciplina. Para além disso, foi o meu objecto de estudo para o projecto do portefólio desse ano. A história é inspirada na obra de Shakespeare, Romeu e Julieta (que estou a ler de momento e em inglês), numa versão bem portuguesa e quase tão dramática, tornando-se um clássico que não deixa ninguém indiferente e que ninguém deveria deixar de ler.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Reflexões #30 - A Minha Relação com a Escrita!





Posso afirmar que a minha relação com a escrita vem de longe e começou cedo. É a mais pura das verdades. Esta ligação com a palavra escrita derivou da minha ainda mais antiga queda para a leitura. Aconteceu com um intervalo com cerca de três anos, sendo que descobri os livros aos oito e a escrita aos onze anos. Desde então fui lendo e escrevendo sempre cada vez mais.

Efectivamente, hoje a minha escrita é muito mais madura, tendo sido alimentada e enriquecida durante aos pela prática e pelo acumular de vocabulário. Posso dizer que quem me conhece bem sabe que não passo sem um caderno e que sou capaz de escrever horas a fio, sem olhar para o relógio uma única vez.

Contudo, o processo criativo não é fácil e, por vezes, a falta de ideias, de palavras ou de inspiração torna-se frustrante. Sempre ouvi dizer que escrever tem mais que ver com trabalho árduo do que com inspiração, mas, embora seja verdade, cada um vive a escrita de maneira diferente. Comigo acontece sempre repentinamente, num ciclo quase vicioso e frequentemente nas alturas menos propícias, isto é, quando tenho mais responsabilidades. Raramente me consigo conter de pegar na caneta e passar tudo para o papel, porque mais do que um hábito, é uma paixão viciosa que faz de mim quem sou.

Por conseguinte, devo dizer que esta minha relação com a escrita é algo evolutivo e em constante crescimento, pois quanto mais leio e enriqueço o meu vocabulário, mais escrevo e mais quero fazê-lo. No entanto, creio que este dom da palavra escrita acarreta uma grande responsabilidade, uma vez que as palavras têm um grande poder transformador, quando usadas no momento certo. Quanto mais não seja porque é através da palavra escrita que se compõem todo o tipo de estórias, mesmo que estas se destinem ao palco do teatro ou ao cinema.

E este sim, é o derradeiro motivo porque escrevo: para criar estórias que inspirem quem me rodeia e o mundo inteiro e como forma de contrariar perspectivas erradas sobre os escritores, sobretudo mulheres escritoras.

sábado, 6 de abril de 2019

A Livraria dos Finais Felizes, Katarina Bivald





É sempre bom experimentar novos autores, porque acabamos sempre por descobrir novos interesses e, por isso, tenho lido algumas estórias sobre livrarias, livreiros e livros. Desta vez foi um a autora sueca Katarina Bivald. e o que mais me chamou à atenção neste livro foi o facto de me identificar muito com a protagonista em termos de personalidade. Apesar de haver algumas gralhas de revisão, o romance está bem construído, é fácil de ler e aborda uma perspectiva interessante sobre o destino e o poder dos livros conjugados com a realidade, o que faz com que a estreia da autora seja bem conseguida. Gostei muito e recomendo; fico a aguardar novas surpresas da autora - será que está para breve?

sábado, 23 de março de 2019

Pedaços de Escrita #66





Aquela ilusão de Primavera, quando o Sol aquece a alma e a noite fria arrefece o corpo; as flores desabrocham para colorir montes e vales, acalentando uma esperança inocente, doce e persistente. Uma manhã solarenga e brilhante, onde sobressaem os matizes de verde das encostas e o azul-escuro do rio. O aroma morno e perfumado, o zumbido incessante dos insectos, a energia vibrante do renascimento da Natureza. A incoerência do tempo que torna perfeito o mais normal dos dias e imperfeito o mais extraordinário dos temporais. Porém, é na simplicidade do momento que reside a mais pura felicidade.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Pedaços de Escrita #65





Precisava de se afastar, de se conectar consigo própria, de pensar e decidir qual o melhor rumo para a sua vida. Estar longe por algum tempo era o plano perfeito, pois dar-lhe-ia o tempo e o espaço necessários para perspectivar tudo. Reservou a pequena cabana, arrumou o saco e, no dia seguinte, fez-se à estrada. Mal lá chegou, instalou-se e foi dar uma volta para respirar ar puro e depois de escurecer preparou uma refeição simples e deliciosa. Sentou-se a comer enquanto via um filme e cogitava na vida.

Com o passar do tempo percebeu que nem tudo se resolveria naqueles instante, que era preciso dar tempo ao tempo. Assim, resolveu considerar as suas alternativas no momento presente: ficar onde já nada a prendia ou ir à procura da sua grande realização. E decidiu que que era a altura perfeita para concretizar os seus sonhos. Afinal de contas, a vida não espera por ninguém e temos de ser nós a criar as nossas oportunidades. 

domingo, 17 de março de 2019

Viagens na Minha Terra, Almeida Garrett





Não sabia muito bem o que esperar deste livro depois de já ter lido teatro e poesia deste autor, mas o certo é que não desiludiu. A narrativa consiste na crónica da viagem do autor até Santarém, que na época  durava cerca de dois ou três dias entre barco a vapor e coche (ou a cavalo / mula). Narra sobretudo as impressões do autor ao chegar a determinadas localidades e locais e qual não é o seu desapontamento ao ver que não são o que esperava, divagando sobre as mudanças sociais que ocorreram após a guerra civil da década anterior. Apesar de algo séria, é uma leitura a ter em conta, sobretudo para quem quiser conhecer autores clássicos portugueses.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Reflexões #29 - Uma Questão de Respeito.





Não costumo escrever Reflexões tão seguidas, mas depois de tudo o que tenho ouvido ultimamente, achei que seria um tema apropriado, porque tudo isto está humana e socialmente errado:

Hoje celebra-se (ou deveria celebrar-se) o Dia Internacional da Mulher. Hoje devia ser uma dia de orgulho. Hoje devia ser um dia realização. Mas a verdade é muito mais dura do que possam pensar, porque não basta fazer de conta que é tudo cor-de-rosa e que alcançámos grandes feitos. As novas gerações de meninas e raparigas tomam tudo por garantido, mas a História diz-nos que tudo o que as mulheres conquistaram nós últimos 119 anos foi à custa de muita dor, sofrimento, sacrifício, coragem e persistência. Infelizmente, mais de metade do mundo permanece cega para a triste realidade de que existem milhares ou milhões de mulheres e raparigas que não são livres, que continuam a ser inferiorizadas (e pior!) por mentalidades machistas e opressoras.

Mesmo nos ditos países civilizados, as desigualdades entre homens e mulheres são persistentes... E a constante desilusão perante a inacção social tende a derrubar até a mais enraizada crença, mas é por essa razão que nos devemos unir e dizer «Basta!» E é este o momento certo para o fazer, porque tudo o que temos é o Agora! Amanhã será tarde de mais para evitar seja o que for!

Feliz dia da Mulher!

segunda-feira, 4 de março de 2019

Reflexões #28 - Que se lixem as expectativas!





Peço desculpa se pareço rude ou insensível, mas a verdade é que chega uma altura na vida em que não podemos continuar a pactuar com os princípios sociais que nos estrangulam e com os quais não concordamos - temos que nos libertar! Como? Trabalhando todos os dias para sermos nós próprios e dar-mos o nosso melhor, independentemente dos resultados.

Tentar estar de acordo com aquilo que esperam de mim não me está a levar a lado nenhum, por isso, é o momento ideal para tomar o controlo da minha vida e começar pôr em prática os meus princípios para ser feliz. Por essa razão afirmo que se lixem as expectativas sociais sobre o que devo ou não fazer da minha vida, porque a vida é minha e eu é que sei aquilo que de deixa realmente realizada!

As coisas que nos realizam são aquelas pelas quais devemos lutar acerrimamente, não importa o que os outros digam. Temos de acreditar em nós e nas nossas capacidades, pois só assim poderemos estar em paz connosco e com o mundo.

Assim, vou dizer «não» ao que não me faz falta, vou dizer «não» ao ego, vou dizer «não» ao conformismo social, vou cuidar de mim para poder cuidar dos que me rodeiam, vou conectar-me com o que me faz evoluir, vou seguir a minha intuição e amar a vida, vou ser alma nómada que sempre fui e conhecer o mundo... Enfim, vou ser o meu verdadeiro «eu» e não a máscara que os outros esperam que seja!

sexta-feira, 1 de março de 2019

Vive a Tua Luz, Inês Nunes Pimentel





Nunca fui muito dada a ler livros sobre desenvolvimento pessoal, mas nos últimos tempos tenho estado emocionalmente em baixo e dois passarinhos decidiram dar-me um empurrãozinho com as duas últimas leituras que fiz. Enquanto A Equação da Felicidade com a sua perspectiva analítica e deixou a pensar, Vive a Tua Luz da Inês Nunes Pimentel, cujo exemplo muito admiro, foi a lufada de ar fresco que vai de encontro às minhas mais "silenciadas" convicções. Desde cedo somos confrontados com complexos padrões de aceitação social entre os nossos pares, que nos fazem crer na competitividade crónica para sermos felizes: ter o melhor emprego, a melhor casa, a melhor roupa, etc; acabamos por tomar tudo como certo e quando tropeçamos não sabemos lidar com a situação. Com este livro percebi que não é bem assim: a verdadeira felicidade depende somente de nós e da maneira como escolhemos encarar a vida, ou seja, é tudo uma questão de força de vontade. Para quem, como eu, ainda está à procura do seu lugar no mundo recomendo vivamente a leitura deste livro.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

A Equação da Felicidade, Mo Gawdat





No momento em que terminei este livro a única coisa que me passou pela cabeça foi «Uau, que aconteceu aqui?». É, indiscutivelmente, a primeira vez que um livro me deixa sem palavras e não faço ideia por onde começar... Talvez pelos factos? É um facto que todos procuramos a Felicidade, mas ao que parece andamos a procurá-la no sítio errado! Como poderia ser de outro modo, se a nossa sociedade moderna nos formatou para sermos dependentes do sucesso consumista e da competitividade? 

De uma perspectiva muito racional e pessoal, a análise de Gawdat é concreta e provocadora, no sentido em que procura despertar a nossa consciência adormecida em relação ao facto de que sermos felizes depende apenas de nós e não dos outros ou do que nos rodeia. E inesperadamente, algumas das suas afirmações vão de encontro à minha perspectiva de que a vida só é complicada porque nós a complicamos enquanto sociedade e insistimos em pressionar-nos ao exercer expectativas sobre tudo. 

Porque não podemos viver um dia de cada vez e desfrutar de todos os minutos, em vez de corrermos de um lado para o outro, stressados com o tempo? Porque não podemos simplesmente contribuir com aquilo que fazemos melhor, em vez de irmos trabalhar contrariados? O mundo seria um lugar muito melhor se abrandássemos e desfrutássemos de cada dia, porque a Felicidade depende apenas da simplicidade de cada momento e não da riqueza material.

Assim sendo, leiam este livro, reflictam e sejam felizes!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Resgatados e Catalogados 99 Lendas e Contos Tradicionais Portugueses






Olá! Ontem andava a navegar pelo Sapo quando deparei com esta notícia maravilhosa:

«A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) concluiu a primeira parte do projecto vencedor do Orçamento Participativo de Portugal (OPP) "Contos e Lendas Transmontanos", a qual resultou no resgate e catalogação de 99 narrações da tradição oral e suas variantes dos concelhos de Bragança e Vinhais.» 

O que significa que a tradição oral  de contar estórias se mantém viva em Portugal! Nos tempos que correm, creio que é uma descoberta fantástica, não concordam? Aqui fica o link para lerem a notícia na integra: https://lifestyle.sapo.pt/familia/noticias-familia/artigos/da-oralidade-para-o-papel-resgatados-e-catalogados-99-contos-e-lendas-tradicionais

Bem-hajam e boas leituras!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

O Covil dos Lobos, Juliet Marillier





E após dois anos de espera, eis que finalmente consegui ler o último volume da trilogia Blackthorn & Grim, de Juliet Marillier. Com o seu estilo peculiar, a autora traz-nos a resolução de mais um mistério envolto em mentiras e enganos e, por fim, a aplicação da justiça; uma narrativa rica em todos os detalhes, onde os protagonistas são postos à prova novamente, mas são também libertados dos fantasmas do passado e podem seguir em frente. Marillier é incomparável no que toca à discrição vivida das emoções e de todo o meio envolvente das suas personagens, tornando-as peças indissociáveis na construção de uma narrativa que nos rouba o fôlego até ao fim. 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Um Chá, Torradas e Yôga, Bruno Reis





Este livro trata-se de um guia que ensina a incorporar a prática do Yoga na vida quotidiana, mesmo para quem acha que não tem tempo. Não só reúne exercícios diversificados de respiração, concentração e relaxamento, como também algumas indicações ou sugestões para levar um estilo de vida mais saudável no que respeita à alimentação, por exemplo. Para quem já conhece o Yoga, este manual acrescenta apenas uma orientação que facilita a disciplina de praticar todos os dias. Eu descobri o Yoga há uns anos e gosto muito, mas confesso que me desleixei e não o faço com a devida frequência; talvez agora consiga repor a prática. E vocês, de que estão à espera para experimentar? A leitura deste livro pode ser um bom ponto de partida, por isso, leiam e divirtam-se a cuidar de vocês próprios!

domingo, 6 de janeiro de 2019

Reflexões #27 - Uma Viagem por Ano Fazia-me tão bem!





Como disse na reflexão anterior, nem tudo foi mau o ano passado, pois consegui (finalmente!) fazer algo que já sonhava há vários anos: ir a Londres! Queria muito fazer esta viagem desde os dezasseis anos, embora já tivesse vontade de conhecer a Europa antes; creio que foi a partir desta idade que comecei a ansiar fervorosamente por sair de Portugal e conhecer o mundo.

No que respeita a esta viagem, apesar dos chuviscos, do frio e das nuvens escuras (fui no início de Dezembro), foram uns dias muito bem passados, em que vi quase tudo o que queria e que me deixaram com muita vontade de voltar (para ver o que não vi e mais ainda). Pode até parecer cliché, mas viajar tem um papel fundamental na nossa construção enquanto seres humanos. Acresce ainda o facto de que nos ajuda a perspectivar as questões que nos incomodam (depende de pessoa para pessoa e no meu caso não foi o que aconteceu.

Se tivesse possibilidades de o fazer e a vida me proporcionasse as condições certas, viajava pelo menos uma vez por ano para um sítio diferente. Embora a realidade esteja muito longe disso, não faz mal considerar essa hipótese, pois não? Seja como for, sei que adoro conhecer sítios novos, de preferência com uma larga bagagem histórica, e que na literatura as viagens influenciaram muitos (ou quase todos) dos escritores do passado que ainda hoje admiramos.

Por isso, sim, posso afirmar que viajar enriquece a alma e a imaginação! 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Vencedor passatempo Este Mundo e o Outro





Relativamente ao passatempo que lancei aqui no blogue, ainda em Dezembro, infelizmente, houve apenas um vencedor, o Sr. Arnaldo Teixeira Santos, que foi o único participante. É triste ver as minhas tentativas de me aproximar do público tão pouco recebidas! Afinal de contas o Facebook indica que pelo menos 286 pessoas viram a publicação... Pois eu pergunto: custava assim tanto participar? Mesmo que não sejam fãs de poesia, não acredito que não conheçam quem goste, podiam sempre oferecer no Natal.

É muito injusto acharem que os escritores têm a vida facilitada, porque a situação é precisamente o contrário: os escritores, sobretudo aqueles que estão a tentar criar nome no mercado, têm uma luta infindável para conquistarem o seu lugar na literatura, parar serem alguém e inspirarem os outros! Desculpe-me o desabafo quem tem apreço pelos escritores, mas há coisas que quando as sentimos temos que as dizer.

Por favor, leiam autores portugueses, seja qual for o género! 

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

2019!





Depois das atribulações de 2018, resolvi que este ano não vou criar expectativas sobre coisa nenhuma, não vou ter esperança que as coisas se resolvam nem que a vida se componha, não vou insistir no que não estiver destinado a ser nem vou esperar que aconteça, porque estou farta de crer em sonhos e ficar desiludida!

Este ano vou simplesmente dar o meu melhor para ter o controlo da minha vida e fazer acontecer o que quero que aconteça, vou ser a melhor versão de mim mesma, não importa o que o mundo pensa. Este ano conquistar o meu lugar enquanto ser humano imperfeito que sou, vou ignorar a vergonha e o preconceito, vou ser mais do que fui até agora...

Este ano vou deixar fluir e ser feliz!

Feliz 2019!