sexta-feira, 21 de julho de 2017

Encontro em Itália, Liliana Lavado





Para aquilo que o título e o resumo prometem, este livro ficou muito aquém das minhas expectativas, não só pela breve (e quase irrelevante para o resto da história) passagem em Itália, mas também por causa do final inesperado e confuso. Espera algo diferente, sim,  mas sem os extremos que a narrativa apresenta. É raro, mesmo com livros maiores, levar cerca de um mês a ler, mas o certo é que o enredo (bem construído, diga-se) não foi tão cativante quanto gostaria que fosse, apesar do ritmo rápido e fluído que a narrativa apresenta. Para uma primeira tentativa literária é, talvez, comprido demais, na minha opinião, e está muito bem para quem acredita em anjos, mas para quem não liga muito a esse género de mitologia ou sobrenatural, torna-se mais difícil descortinar o propósito da autora. Não desgostei totalmente, no entanto está longe de ser dos melhores que já li.


quinta-feira, 20 de julho de 2017

A concretização de um sonho!





Olá! Eu sei que tenho andado ausente, mas foi por uma boa causa. Este ano vou ter finalmente a sorte de ver o meu trabalho literário reconhecido, ou seja, vou publicar o meu primeiro livro!

Contra todas as expectativas (até as minhas) trata-se de uma antologia poética, onde juntei todos os poemas que escrevi ao longo dos últimos anos, um pouco como forma de manter o ritmo da escrita a fluir nas alturas mais críticas em termos criativos.

Ainda terão de esperar algum tempo para o ver nas livrarias, mas em todo o caso, se estiverem interessados, aceito encomendas através do email disponível no meu perfil.

Bem-haja!

sábado, 8 de julho de 2017

Reflexões #10 - Inevitabilidade da Vida





É inerente ao nosso ser consciente questionar tudo, até mesmo a própria existência: O que faço aqui? Qual é o propósito da minha vida? Porque é que devo fazer isto ou dar-me com aquele? No entanto, nada disto importa quando nos damos conta das mudanças que a passagem do tempo acarreta e constatamos que a nossa vontade exerce pouca influência sobre as mesmas. As estações vão e vêm, os anos passam e tornam determinados momentos e vivências em memórias preciosas; há outros que perdem o rumo e tornam-se irrecuperáveis.

Há uma determinada altura na vida, quando somos ingénuos e despreocupados o suficiente, quando na flor da juventude muitos acreditam que são invencíveis e vivem para sempre e outros acham que têm de viver tudo de uma vez, porque têm medo de não ter tempo. Sinceramente, é difícil saber onde encontrar o equilíbrio e quem sabe limita-se a ir vivendo conforme o tempo e a idade permitem. Por outro lado, aceitar as mudanças que advêm do perecimento de alguém querido nem sempre se torna mais fácil com a passagem do tempo; sobretudo quando, posteriormente, a dita situação acarreta ter de gerir um património, por mais pequeno que seja, porque são demasiadas cabeças a sugerir ideias e a ditar sentenças. É por isso que se vai fazendo, aos poucos e poucos, com muito boa vontade, aquilo que se pode. Caso contrário, arriscamo-nos a tornar-nos memórias perdidas na imensidão do tempo.