terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas





Apesar de longo (cerca de 999 páginas), este é sem dúvida um dos grandes clássicos da literatura europeia, não só pela mestria com que o enredo é construído, mas também pela facilidade com que cativa o leitor. Por estranho que pareça foi um dos poucos em que li como se a certa altura entrasse na história. Mas, melhor do que isso é as lições que no ensina. Que a vida é injusta, que as pessoas são mesquinhas e preocupadas com as aparências e reputações, que por vezes a amizade por surgir onde menos se espera, assim como as segundas oportunidades. Sobretudo, que quando é cometida uma injustiça como a que acontece a Edmond, a mesma não pode ser tida em conta de animo leve e a paga na mesma moeda é devida. Claro que nem todas as personagens circundantes são responsáveis pelo infortúnio de Edmond e também a estas é dada a oportunidade de escolha entre ficarem presos ao passado e seguir em frente.

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