segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

The Scarlet Letter, Nathaniel Hawthorne





Esta é uma daquelas obras de que se ouve falar repetidamente e que à primeira vista parece ser pouco interessante, mas de forma um tanto ou quanto inconsciente sabemos que se trata de uma obra importante. Além do mais, os escritores americanos nunca foram os meus predilectos. Porém, surgiu-me recentemente a curiosidade em ler este livro, que se revelou muito mais interessante do que eu espectava, pois imaginei-o mais denso e obscuro. A história de Hester Prynne é um bom exemplo da rigidez da lei da comunidade puritana, que castigava o adultério severamente, mas a sua força de carácter, a par com a irreverência da pequena Pearl (simplesmente adorei esta personagem por ser tão diferente e deter uma capacidade extraordinária para compreender o que se passa à sua volta), que de uma maneira ou de outra, fez com que ela ultrapassa-se a situação. Por seu turno, o sentimento de culpa que pesa sobre a consciência de Arthur Dimmesdale certamente não poderia ter levado a outro desfecho, porque afinal, Hester suportou sozinha o escárnio e a exclusão da comunidade durante sete anos e ostentou para toda a vida a letra vermelha ao peito, muito embora a mesma tenha adquirido um significado diferente ao longo do tempo. Pode não ser dos meus preferidos, mas gostei bastante, apesar da forte implicância da religiosidade católica/cristã.

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