domingo, 23 de fevereiro de 2014

A Voz da Terra, Miguel Real






Forte, fluída e simples, num estilo semelhante ao de Saramago, uma narrativa histórica diferente que narra uma das maiores catástrofes da nossa história. A Voz da Terra narra a passagem do fanatismo religioso absurdo que se vivia em Portugal no século XVIII para o racionalismo europeu, para abertura de Lisboa ao modernismo da época. No entanto, as personagens com que o leitor se depara são, na minha opinião, um tanto ou quanto estereotipadas, embora a ironia do autor não seja assim tão directa, mas que são bastante humana, sobretudo o protagonista. Mesmo não sendo o meu género favorito, e apesar das excessivas reflexões religiosas, confesso que é um boa leitura.

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