segunda-feira, 3 de março de 2014

A Lua de Joana, Maria Teresa Maia Gonzalez





Li este livro pela primeira vez quando tinha nove ou dez anos. Não me lembro se foi porque o quis ler ou por ser leitura obrigatória na escola, mas sei que foi o exemplo mais figurativo do mundo da droga que alguma vez li. Creio que de certa forma o exemplo das personagens estabeleceu no meu inconsciente a ideia de que o "caminho da droga" é um caminho perigoso e errado. Porém, somente ao reler o livro me apercebi de determinados pormenores, talvez por ter passado tanto tempo e confesso que a minha primeira impressão se mantém. Compreende-se que por um lado o desgosto é normal quando se perde alguém, por outro há qualquer coisa no desgosto da Joana que a leva a desinteressar-se de tudo o que mais estimava e a enveredar por atalhos demasiado perigosos; claro que nada o justifica, porque a sua atitude se torna incompreensível, a mesma atitude que ela não era capaz de perceber nem perdoar à Marta e no espaço de quase dois anos, também a Joana destruiu a sua vida.

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