domingo, 3 de agosto de 2014

A Saga das Ilhas Brilhantes, Juliet Marillier





Esta obra foi, de facto, a primeira coisa que li de Juliet Marillier e já na primeira leitura, a história de Eyvind e Somerled, me suscitou sentimentos diferentes, não só por causa da estranha e improvável amizade que se estabelece entre dois rapazes tão diferentes, mas também devido às lições que nos ensina: que por vezes o nosso rumo não é aquele que almejamos, mas sim aquele que a sorte nos reserva, que em tudo deve existir equilíbrio, que é necessário lutar pela verdade independentemente dos sacrifícios e reconhecer o valor da vida e do amor. Por outro lado, adoro a simplicidade do relacionamento de Eyvind e Nessa, que é tão natural, tão puro e tão forte apesar das diferenças culturais que os separam, que desejamos que o mesmo aconteça na realidade.




Num ritmo mais rápido do que a narrativa anterior, a narrativa de Máscara de Raposa situa-se dezoito anos depois e dá vida aos filhos dos dois amigos: Thorvald e Creidhe. Ao contrário do volume anterior, esta obra trata de uma demanda em busca da própria identidade, uma viagem ao desconhecido que transforma  não só os dois amigos, mas também as personagens que os circundam. Também aqui surgem sentimentos diversos em relação a certas personagens, mas mais do que isso, há uma certa continuidade das lições transmitidas no livro anterior. Pode não ser do meus preferidos, mas o certo é que temas como amizade, amor, lealdade, sacrifício, etc, estão fortemente presentes e compõem esta história como só Juliet Marillier sabe fazer.

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