terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Pedaços de Escrita #17





Amor. Falamos de amor com tal leviandade, por vezes, que não sabemos exactamente do que estamos a falar. Quando se fala em amor, pensa-se nas coisas que se conhece e ama; sobretudo, sobre aquela pessoa especial. Pensamos no que o amor significa para nós. E em certas alturas sentimo-lo à nossa volta, como se fosse um suave murmúrio trazido pelo vento; outras vezes, está mesmo debaixo do nosso nariz e não o vemos. Mas na verdade, o amor está ou deveria estar em todo o lado: nas pequenas coisas do quotidiano, nos defeitos daquela pessoa, na imperfeição pessoal, na simplicidade da natureza. Só que não está, porque as pessoas continuam a ser demasiado egoístas e não têm o cuidado de olhar em volta com clareza, sem pensarem em amar alguém ou serem amadas por alguém. É triste, mas é a verdade: não existe amor suficiente no mundo para o simplificar, ou pelos ainda não. Se algum dia haverá, quem sabe?

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