Como disse na reflexão anterior, nem tudo foi mau o ano passado, pois consegui (finalmente!) fazer algo que já sonhava há vários anos: ir a Londres! Queria muito fazer esta viagem desde os dezasseis anos, embora já tivesse vontade de conhecer a Europa antes; creio que foi a partir desta idade que comecei a ansiar fervorosamente por sair de Portugal e conhecer o mundo.
No que respeita a esta viagem, apesar dos chuviscos, do frio e das nuvens escuras (fui no início de Dezembro), foram uns dias muito bem passados, em que vi quase tudo o que queria e que me deixaram com muita vontade de voltar (para ver o que não vi e mais ainda). Pode até parecer cliché, mas viajar tem um papel fundamental na nossa construção enquanto seres humanos. Acresce ainda o facto de que nos ajuda a perspectivar as questões que nos incomodam (depende de pessoa para pessoa e no meu caso não foi o que aconteceu.
Se tivesse possibilidades de o fazer e a vida me proporcionasse as condições certas, viajava pelo menos uma vez por ano para um sítio diferente. Embora a realidade esteja muito longe disso, não faz mal considerar essa hipótese, pois não? Seja como for, sei que adoro conhecer sítios novos, de preferência com uma larga bagagem histórica, e que na literatura as viagens influenciaram muitos (ou quase todos) dos escritores do passado que ainda hoje admiramos.
Por isso, sim, posso afirmar que viajar enriquece a alma e a imaginação!
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